Na tarde de domingo, o ex-meia do São Paulo, Anderson Hernanes, apareceu nas arquibancadas do Stadio Olimpico, onde Roma e Lazio se enfrentaram em um clássico da Serie A. Embora não estivesse vinculado a nenhum clube do futebol italiano, Hernanes aproveitou a visibilidade do jogo para se manifestar nas redes sociais, dirigindo-se diretamente à torcida do Tricolor paulista.
Presença de Hernanes no clássico italiano
Com um sobretudo discreto e boné, Hernanes foi reconhecido por alguns torcedores que o abordaram para uma breve entrevista. Ele comentou que estava na Itália a negócios e que aproveitou o momento para assistir ao confronto, que terminou em 1 a 0 para a equipe da capital. O ex-jogador ressaltou a importância de acompanhar o futebol europeu, especialmente para quem tem olhos atentos ao mercado de transferências.
Mensagem aos torcedores do São Paulo
Logo após o jogo, Hernanes postou um story em seu Instagram: "São Paulo, estou aqui pensando no futuro do nosso Tricolor. Dybala ainda está disponível, e seria incrível vê‑lo vestindo a camisa verde e branca. Vamos lutar juntos por essa contratação!" A publicação rapidamente gerou milhares de curtidas e foi retuiteada por perfis de torcedores e alguns jornalistas esportivos.
Na sequência, Hernanes detalhou alguns pontos críticos que, segundo ele, precisam ser considerados para que o clube chegue a um acordo: a necessidade de negociação com a Juventus, o salário exigido pelo argentino e as restrições do rodízio salarial do São Paulo.
- Juventus: clube que detém os direitos econômicos de Dybala e que poderia aceitar um empréstimo com opção de compra.
- Salário: estimado entre 12 e 15 milhões de euros anuais, valor que exigiria reequilíbrio nas contas do Tricolor.
- Rodízio salarial: a diretoria teria que abrir margem no teto salarial ou liberar algum jogador para ajustar a folha.
Torcedores dividiram-se entre o entusiasmo por ter um nome de peso como Dybala e a preocupação com o impacto financeiro. Alguns pediram transparência ao clube, enquanto outros destacaram a necessidade de reforçar o ataque, que tem apresentado baixa produção nos últimos jogos da Série A.
Por fim, Hernanes reforçou que a decisão final cabe à diretoria e ao presidente do São Paulo, mas que a pressão da torcida pode acelerar as negociações. "Se for para o bem do clube, vamos apoiar. Se não for, a gente entende", concluiu ele, deixando o público curioso sobre os próximos passos.
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