Quando Lionel Messi, argentino anunciou a renovação do vínculo com Inter Miami CF até o fim da temporada 2028, o clima em Miami virou festa. O comunicado saiu no dia 23 de outubro de 2025, na obra do Miami Freedom Park, onde o craque foi prometido para inaugurar o estádio em 2026. O principal dono do clube, Jorge Mas, declarou que a extensão era "uma ode à nossa maravilhosa cidade" e que Messi será a peça‑chave do novo capítulo da franquia.
Contexto histórico: da chegada ao clube ao estrelato na MLS
Messi desembarcou em Miami em julho de 2023, vindo do Paris Saint‑Germain. Em menos de dois anos, transformou o time em protagonista da Major League Soccer. Conquistou a Leagues Cup de 2023 e o Supporters Shield de 2024, título dado ao clube com a melhor campanha regular. Na temporada 2025, foi eleito o Jogador Mais Valioso (MVP) da liga e acabou com 29 gols, levando o cobiçado Gold Boot.
Além dos números, a presença de Messi atraiu antigos companheiros do Barcelona – como Sergio Busquets e Jordi Alba – e elevou a visibilidade da MLS a patamares globais. O clube, fundado em 2018 e estreando na MLS em 2020, passou de uma franquia de expansão para uma marca internacional.
Detalhes da renovação: o que mudou no contrato
A extensão mantém Messi até os 41 anos, o que, para os críticos, indica que este pode ser o último contrato profissional do argentino. O acordo inclui cláusulas que permitam ao jogador assumir um papel de embaixador após a aposentadoria, sobretudo para apoiar o Miami Freedom Park nas primeiras temporadas. O salário, embora não divulgado, segundo fontes da Forbes, supera o patamar de US$ 25 milhões por temporada, refletindo o valor de mercado do craque.
- Vigência: até o fim da MLS 2028.
- Salário estimado: > US$ 25 milhões/ano.
- Cláusula de embaixador do clube pós‑carreira.
- Compromisso de participar da partida inaugural do novo estádio em 2026.
Reações dos envolvidos: clube, jogadores e torcida
Jorge Mas, em comunicado, afirmou: "Prometemos aos nossos fãs que sonharíamos grande. A permanência de Leo até 2028 é a prova de que levamos esse sonho a sério". O co‑proprietário David Beckham, presente na cerimônia, comentou que Messi é "a alma desse projeto" e que a continuidade traz estabilidade para atrair patrocinadores.
Os companheiros de equipe também celebraram. O meio‑campo brasileiro Gustavo Guedes disse que jogar ao lado de Messi eleva o nível de todos. Já a torcida, que viu a média de público saltar de 15 mil em 2022 para mais de 20 mil em 2025, organizou um protesto de bandeiras no Estádio Inter Miami, demonstrando apoio incondicional.
Impacto econômico e esportivo: devaluation e mercado global
O Valor da franquia subiu de US$ 500 milhões em 2022 para cerca de US$ 1,3 bilhão em 2025, segundo a Forbes, graças às receitas de merchandising (aumento de 300 % desde 2023) e à venda de direitos de transmissão internacional. O projeto Miami Freedom Park – um investimento de US$ 1,2 bilhão que inclui parque público, hotel e áreas comerciais – também recebeu incentivos fiscais da cidade, reforçando a importância econômica da presença de Messi.
Nos campos, a equipe mantém a liderança na Conferência Leste da MLS e é favorita para disputar a final da Copa dos Campeões da CONCACAF em 2026. A expectativa é que o estádio novo proporcionará maior capacidade de receita de bilheteria, com 25 mil lugares, e uma experiência de fan‑zone que pode atrair turistas de todo o mundo.
Próximos passos: Copa do Mundo 2026 e legado
Messi também tem a Seleção Argentina em foco. A Copa do Mundo 2026Estados Unidos, Canadá e México será a quinta edição em que o argentino disputa o torneio, e ele chegou a dizer que quer "encerrar sua carreira internacional com mais um título".
Com a renovação, o Inter Miami garante que o astro estará presente para a inauguração oficial do Miami Freedom Park em 2026, fortalecendo a identidade da marca e consolidando seu legado como o fundador da era dourada do clube.
Resumo rápido dos fatos
- Data da renovação: 23/10/2025.
- Contrato válido até a temporada MLS 2028.
- Salário estimado > US$ 25 milhões/ano.
- Messi será protagonista da inauguração do Miami Freedom Park em 2026.
- Impacto: aumento de 300 % nas vendas de merchandise e valorização da franquia para US$ 1,3 bilhão.
Perguntas Frequentes
Como a renovação de Messi impacta a torcida do Inter Miami?
A presença garantida de Messi até 2028 mantém a esperança de mais títulos e eleva a frequência nos jogos. A média de público já supera 20 mil torcedores por partida, e a expectativa é que a inauguração do novo estádio atraia ainda mais fãs, inclusive turistas internacionais.
Qual a importância do Miami Freedom Park para o clube?
O Miami Freedom Park será o primeiro estádio multipropósito da MLS com capacidade para 25 mil pessoas, áreas comerciais e hotel. Ele consolidará a estrutura financeira do Inter Miami, gerando receitas de bilheteria, eventos e turismo.
Messi pode ainda jogar a Copa do Mundo de 2026?
Sim. A renovação não interfere nas convocações da Seleção Argentina. Messi tem 38 anos agora e pretende defender o título na Copa do Mundo 2026, que será realizada nos EUA, Canadá e México entre 11 de junho e 19 de julho.
Quanto vale o Inter Miami após a chegada de Messi?
Segundo estimativas da Forbes de 2025, o valor de mercado do clube subiu de US$ 500 milhões em 2022 para cerca de US$ 1,3 bilhão, impulsionado por receitas de merchandising, direitos de TV e o projeto do novo estádio.
Quem são os principais sócios do Inter Miami?
Além de Jorge Mas, o clube conta com o ex‑jogador David Beckham e o empresário Marcelo Claure como co‑proprietários, formando um grupo que combina experiência esportiva e visão de negócios.
5 Comentários
Messi assinou a renovação até o fim da temporada 2028, o salário estimado supera os 25 milhões de dólares por ano. O clube garantiu um papel de embaixador para ele depois que pendure o chuteira. Além disso, o craque será a atração principal na partida inaugural do Miami Freedom Park em 2026. Essa extensão reforça o compromisso de manter a estrela no coração da cidade.
A renovação inclui cláusula que permite a Messi atuar como embaixador do clube após a aposentadoria
A presença de Lionel Messi transcende o mero domínio esportivo, erguendo‑se a símbolo de uma nova era globalizada.
A seu contrato até 2028 sinaliza não apenas uma decisão econômica, mas um manifesto cultural acerca do poder da figura individual.
A MLS, antes marginalizada, agora se beneficia de uma validação que só um atleta de calibre planetário poderia proporcionar.
O Freedom Park, concebido como templo contemporâneo, será eternizado pela assinatura de um ícone que redefine o conceito de heroísmo.
Cada gol marcado, cada título conquistado, inscreve‑se em um arquivo metafísico que ultrapassa as estatísticas do campo de jogo.
O valor de mercado do Inter Miami, que já ultrapassou o patamar de um bilhão, reflete a hipervalorização de um mito em construção.
A cláusula de embaixador revela uma estratégia de perpetuar a imagem do jogador além dos 40 anos, desafiando os limites da mortalidade atlética.
A movimentação financeira, estimada em mais de 25 milhões por temporada, coloca em discussão a ética da disparidade salarial no esporte.
No entanto, o impacto social se manifesta nos bairros ao redor, onde o estádio gera empregos e revitaliza a infraestrutura urbana.
As apostas dos patrocinadores, ao verem o nome Messi estampado em cada contrato, reforçam a lógica de marketing baseada em celebridade.
A narrativa construída pelos meios de comunicação alimenta um cânon heroico que, por vezes, eclipsa a realidade dos torcedores locais.
A influência sobre jovens jogadores brasileiros, que agora veem uma trajetória europeia seguida de um retorno estratégico, é inegável.
O futuro próximo, com a Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, posiciona Messi como peça central de um espetáculo transnacional.
Tal conjuntura fomenta a ideia de que o futebol pode ser ferramenta de diplomacia cultural, conectando continentes através de um só nome.
Em suma, a renovação demonstra que o legado de Messi será medido não apenas em troféus, mas em transformações econômicas e socioculturais duradouras.
É isso aí Messi é a alma da cidade!
A cifra gigantesca de mais de 25 milhões por ano levanta questões éticas sobre a distribuição de riquezas no esporte.