
Mirassol mostra a força do coletivo e supera Santos em noite inspirada
Quem assistiu ao duelo entre Mirassol e Santos esperava ver espetáculo de Neymar em campo. Mas, quem brilhou mesmo foi o espírito coletivo do Mirassol. O técnico Rafael Guanaes já tinha avisado: "Aqui, ninguém joga sozinho. Não temos um Neymar, corremos uns pelos outros". E ele não estava de brincadeira.
Em mais uma rodada decisiva do Brasileirão, o Mirassol atropelou o Santos por 3 a 0, mostrando que estrela é bom, mas time unido faz toda diferença. Antes do apito inicial, Guanaes insistiu para o elenco esquecer o brilho individual e focar no trabalho em grupo. O resultado veio em campo: o Mirassol jogou compacto, cada jogador lutando pelo outro, e a coletividade fez a diferença.
Defesa do Santos vacila e Neymar não brilha
O Santos, embalado pelos últimos resultados positivos desde a volta de Neymar após lesão, entrou pressionado pela própria torcida. Só que a noite não foi das melhores para o craque. Atacado até do lado de fora, Neymar pouco conseguiu fazer. Guanaes armou um esquema bem amarrado para impedir qualquer espaço ao atacante e focou em aproveitar cada brecha na defesa santista.
E assim saiu o primeiro gol. Chico da Costa, bem posicionado, aproveitou um erro grosseiro da zaga adversária. Pouco depois, Reinaldo balançou a rede e escancarou a fragilidade do setor defensivo santista. O terceiro gol apenas sacramentou o domínio. Enquanto isso, Neymar, isolado, se irritava com a marcação e com a torcida no estádio.
A vitória não caiu do céu. O Mirassol mostrou fome de bola do início ao fim, sem dar espaço para o Santos respirar. Cada atleta cumpriu à risca o papel traçado por Guanaes, inclusive quem entrou do banco. Não teve vaidade, nem drible desnecessário; só entrega.
- Chico da Costa e Reinaldo foram decisivos no ataque
- Defesa do Mirassol abafou as investidas de Neymar
- Torcida do Santos pressionou, mas o time não reagiu
O resultado deixou o Mirassol ainda mais confortável na tabela, ampliando uma sequência invicta. Do outro lado, o Santos acendeu o alerta: a zona de rebaixamento voltou a assombrar. E, mesmo com Neymar em campo, o time esbarrou no velho problema de sempre: falta de organização coletiva e erros atrás.
Guanaes fez questão de colocar os pés da equipe no chão. Depois do apito final, ele reforçou para os jogadores que o sucesso só vai continuar se todos seguirem jogando juntos. Já ficou claro: no Mirassol, grupo conta mais que craque.
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