Circuito de Barcelona-Catalunha: tudo que você precisa saber

Se você curte Fórmula 1 ou está pensando em assistir ao GP da Espanha, este artigo vai te dar as informações essenciais sobre o Circuito de Barcelona-Catalunha. Vamos falar da origem, das curvas mais difíceis e de alguns fatos que poucos conhecem. Assim você entende por que o autódromo de Montmeló é tão especial para pilotos e fãs.

História e evolução do autódromo

O circuito foi inaugurado em 1991, quando a Catalunha recebeu pela primeira vez um Grande Prêmio de Fórmula 1. O nome oficial é Autòdrom Barcelona-Catalunya, mas a maioria das pessoas o chama de Montmeló, que é a cidade onde está localizado.

Desde a primeira corrida, o traçado passou por pequenas alterações para melhorar a segurança e a competitividade. Em 2004, por exemplo, a curva Turn 10 virou mais rápida, dando mais chances de ultrapassagem. Em 2021, a FIA acrescentou um bisel no Turn 3 para reduzir a velocidade de entrada e evitar acidentes.

O autódromo também recebe outras categorias, como MotoGP e provas de carros GT. Essa diversidade deixa o local sempre ativo e atrai turismo para a região.

Curiosidades e recordes

Uma das características mais marcantes do Circuito de Barcelona-Catalunha é a combinação de retas longas com curvas técnicas. A reta principal tem cerca de 1,2 km, permitindo que os carros alcancem mais de 320 km/h, enquanto a “Curva do Vale” exige bastante habilidade.

O recorde de volta na Fórmula 1 foi batido por Lewis Hamilton em 2021, com 1:16.741 no carro da Mercedes. No entanto, o recorde de volta geral, em todas as categorias, pertence a um carro de Fórmula 2, que fez 1:13.868 em 2022.

Além disso, a pista tem uma das maiores taxas de atrito do calendário, o que faz com que o desgaste dos pneus seja decisivo. Times costumam ajustar a estratégia de pit stop com base nas condições climáticas locais, que podem mudar rapidamente entre sol e chuva.

Se você pretende viajar para assistir ao GP, a dica é chegar cedo ao circuito para aproveitar as áreas de hospitality e o fan zone. O acesso ao circuito se dá tanto de carro quanto de trem, com a estação de Montmeló a poucos minutos da pista.

Para quem quer entender melhor a dinâmica da corrida, vale a pena observar as zonas de DRS (Drag Reduction System). No Barcelona-Catalunha, o DRS está ativado a partir da curva 6 até a reta final, o que aumenta as chances de ultrapassagens nas ultimas voltas.

Em resumo, o Circuito de Barcelona-Catalunha combina velocidade, técnica e clima imprevisível, oferecendo um espetáculo completo para quem ama automobilismo. Agora, quando o GP da Espanha chegar, você já está pronto para entender o que está acontecendo na pista e curtir cada momento.