Quincy Jones: quem é, como chegou ao topo e por que ainda importa

Se você curte música, já ouviu o nome Quincy Jones em algum lugar. Ele não é só produtor, mas também trompetista, compositor e até cineasta. A história dele começa nos anos 50, quando ainda era um garoto do Illinois tocando trombone em bandas de jazz. Foi ali que aprendeu a ouvir cada detalhe de um som, um jeito que depois virou sua marca registrada.

Da sapata ao Grammy: a carreira que quebrou barreiras

Quincy saiu do jazz para Hollywood, arrumou emprego como arranjador de trilhas de filmes. O grande salto foi quando começou a trabalhar com Michael Jackson. Os álbuns "Off the Wall" e "Thriller" têm a assinatura dele: arranjos ricos, ritmo contagiante e uma produção tão limpa que parece que cada instrumento tem voz própria.

Além desses hits, Quincy já colecionou mais de 80 Grammys, um número que poucos conseguem alcançar. Cada prêmio contou uma fase diferente: de trabalhos com artistas de soul, passando por pop, até projetos de cinema e TV. Essa diversidade mostra que ele não tem medo de mudar de estilo.

Curiosidades que fazem o nome dele ainda ser assunto

1. Quincy já comandou a primeira música gravada em 8‑track no Brasil, ajudando a modernizar a indústria local.

2. Ele é padrinho de muitos músicos que hoje são referência, como Herbie Hancock e Stevie Wonder.

3. Em 1999, fundou a "Quincy Jones Foundation", que apoia jovens talentos de diferentes áreas, não só da música.

4. Seu sobrenome virou sinônimo de qualidade: quando um artista menciona que Quincy produziu seu álbum, a expectativa de sucesso dispara.

5. Mesmo aos 90 anos, ele ainda grava, produz e aparece em podcasts, sempre falando de como a tecnologia mudou a forma de criar músicas.

Todo esse caminho mostra que Quincy não é só um nome nos créditos; ele é alguém que entende a música como conversa entre gente. Quando ele produz, o objetivo é sempre deixar a emoção do ouvinte à mostra.

Se você quer entender por que tantas gerações ainda escutam as mesmas faixas, basta observar a atenção de Quincy aos detalhes. Ele costuma dizer que a melhor produção é aquela que não chama a atenção para si, mas faz a música brilhar.

Então, da próxima vez que ouvir um solo de trombone em um filme ou sentir aquele groove que não sai da cabeça, pense: tem chance de ter passado pela mão de Quincy Jones. E quem sabe, isso não te inspira a buscar seu próprio ritmo?