CBF mira Jorge Jesus, mas técnico prioriza o Al-Hilal
O nome de Jorge Jesus nunca esteve tão alto cotado para comandar a Seleção Brasileira. Depois das atuações abaixo das expectativas da equipe nas Eliminatórias sul-americanas, que culminaram na saída de Dorival Júnior, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) elegeu o português do Al-Hilal como principal alvo. Mas as tratativas, que poderiam ser resolvidas em um piscar de olhos, ganharam contornos de novela por um motivo: o desejo do treinador de concluir sua jornada no futebol saudita pelo menos até o fim do Mundial de Clubes da Fifa.
Jesus, que mantém vínculo contratual com o Al-Hilal até meados de 2026, já sinalizou ao staff da Seleção: só topa assumir o cargo após encerrar a campanha do clube no torneio internacional, marcado para junho. Nos bastidores, circula a informação de que o treinador não está irredutível quanto ao tempo de permanência, mas faz questão de concluir esse ciclo, alegando respeito ao projeto e elenco saudita que lidera desde 2023.
Negociações avançam: cláusulas e salário na mesa
Mesmo diante da espera, a CBF não esconde a preferência por Jorge Jesus — e está disposta a abrir o cofre: para tirar o treinador do Al-Hilal antes do prazo, vai pagar uma multa rescisória de aproximadamente 2,5 milhões de euros, valor considerável dentro do mercado internacional. Outra possibilidade que conta pontos para o lado da CBF é a aceitação de Jorge Jesus em reduzir o próprio salário para realizar o antigo sonho de dirigir a Seleção. O português parece entender o peso do desafio e já sinalizou que questões financeiras não serão obstáculo para o acerto.
Enquanto isso, Al-Hilal pode ficar órfão de um técnico que virou sinônimo de sucesso recente. Desde que chegou ao clube, Jesus empilhou números: são 78 vitórias em 95 partidas oficiais, desempenho que resultou na conquista de quatro troféus. O português caiu nas graças dos sauditas e, claro, despertou os olhos da CBF após temporadas vitoriosas seguidas por onde passou, inclusive no Flamengo, onde conquistou a Libertadores em 2019.
As expectativas agora giram em torno da definição do futuro treinador da Seleção. A pressa existe, já que o Brasil encara o Equador em breve pelas Eliminatórias, mas Jesus e CBF parecem alinhados em um acordo de cavalheiros: a oficialização só deve acontecer após o Mundial de Clubes — até lá, todos os holofotes seguem em cima do português e de sua última missão no comando do Al-Hilal.
19 Comentários
Ele não tá aqui só pra ganhar troféus, tá aqui pra deixar legado
Respeitar o projeto que ele construiu no Al-Hilal é sinal de maturidade
A CBF precisa entender que grandes homens não se compram, se esperam
Se ele quer terminar isso com os sauditas, então que assim seja
Não é só dinheiro, é ética, é caráter
Se a Seleção vai ser grande, tem que ser com gente que sabe o que é lealdade
Esperar até junho não é perda, é investimento em integridade
Quem sabe não é exatamente isso que o futebol brasileiro precisa agora?
Um pouco de respeito, um pouco de paciência, um pouco de humanidade
Claro, claro, nada como um português com 60 anos pra salvar nosso futebol
Enquanto isso, o nosso elenco tá na lama e a CBF tá discutindo se ele vai comer pão com queijo antes da final
Seu modelo de transição defensiva-atacante, baseado em pressão alta e compactação espacial, é uma extensão direta da filosofia de Rinus Michels, adaptada ao contexto árabe com precisão cirúrgica
Isso não é só um técnico, é um arquiteto de cultura organizacional esportiva
A CBF não está contratando um treinador, está adquirindo um sistema operacional de excelência
Ele tá no Al-Hilal porque é um gênio, não porque gosta de areia e camelos
Se a CBF quer ele, que pague a multa e deixe ele terminar o que começou - porque se ele faz isso com o Al-Hilal, imagina com o Brasil
Se ele não vier, tá tudo perdido, e eu tô falando sério
Esse cara, Jorge Jesus, ele não é só um técnico... ele é um exemplo de dedicação.
Ele não tá fugindo da responsabilidade, ele tá cumprindo uma promessa.
Se ele prometeu ao Al-Hilal que ia terminar, ele vai terminar.
Isso é raro hoje em dia...
As pessoas só querem o que é fácil, rápido, lucrativo...
Ele quer fazer o certo.
Eu acho que a CBF deveria se ajoelhar e agradecer por ele sequer estar pensando em vir.
Se ele vier, vai ser um presente.
Se não vier, vai ser um aprendizado.
Mas o respeito? O respeito é inegociável.
Ele ganhou no Flamengo porque tinha um elenco de craques, não porque ele é Deus
Se ele quer terminar no Al-Hilal, ótimo, mas a Seleção não pode ficar esperando como se fosse um presente de Natal
Ele não tá só treinando, ele tá criando lenda
Se ele quer terminar no Al-Hilal, que faça! Aí a gente pega ele com o troféu na mão e o abraça como herói
Se ele não vier, o Brasil vai continuar sendo o país que espera o último minuto pra fazer o que deveria ter feito há 5 anos
Ele tá fazendo cinema, e a gente tá no fundo da sala com pipoca