Quando Clube Náutico Capibaribe entrou em campo no quadrangular final da Série CEstádio Moisés Lucarelli, Campinas na tarde de sábado, a missão era clara: garantir os três pontos que ainda faltavam para alcançar a promoção à Série B. O que o time encontrou foi um 1 a 1 apertado, que acabou deixando o sonho ainda mais distante.
Contexto da competição e a importância do grupo
A Série C de 2025 chegou ao último estágio com quatro equipes disputando um mini‑torneio de pontos corridos. Cada rodada vale até três pontos e a classificação final determina quem sobe. Antes da partida, Associação Atlética Ponte Preta liderava com dez pontos, Guarani Futebol Clube com seis, Clube Náutico Capibaribe com quatro e Brusque Futebol Clube com três.
Para o Náutico, ainda a um ponto do segundo lugar, qualquer erro poderia significar a necessidade de depender de resultados externos, como já aconteceu na rodada anterior.
Detalhes da partida: gols, decisões e momentos críticos
O primeiro tempo foi morno, com poucas oportunidades claras. O ataque do Timbu tentou, mas esbarrou em uma defesa bem posicionada da Ponte Preta. No intervalo, o técnico do Náutico, Gustavo Morínigo, fez alguns ajustes nas pontas, e a equipe voltou com mais intensidade.
Foi na segunda etapa que tudo mudou. Aos 58 minutos, após uma cobrança lateral que encontrou a área, Bruno Mezenga foi derrubado dentro da área. O árbitro apontou pênalti. Mezenga, que já tinha experiência em cobranças decisivas, converteu com tranquilidade, colocando o Náutico na frente.
O placar, porém, não ficou assim por muito tempo. Nos últimos cinco minutos, a Associação Atlética Ponte Preta aumentou a pressão. Uma jogada de contra‑ataque levou a bola ao pé de Miguel, jovem de 19 anos, que surpreendeu a todos ao marcar seu primeiro gol como profissional. O estádio vibrou, e o empate foi selado aos 88 minutos.
Reações dos protagonistas e opinião dos especialistas
Depois da partida, o capitão do Náutico, Felipe Azevedo, comentou: “Foi doloroso perder o gol nos minutos finais, mas saímos de campo com a cabeça erguida. Ainda temos chances, basta lutar até o fim.”
Do lado da Ponte Preta, o atacante Anderson Santos elogiou o jovem Miguel: “Ele mostrou muita garra. Esse gol pode mudar a carreira dele.”
Especialista em futebol brasileiro, Rogério Ceni, avaliou o grupo: “O Náutico tem água no pote, mas depende de resultados externos. A Ponte Preta praticamente garantiu a subida, mas ainda há espaço para surpresa nas duas últimas rodadas.”
Impacto na tabela e projeções para as próximas semanas
Com o ponto conquistado, o Náutico permanece em terceiro, com quatro pontos. Ainda pode alcançar o segundo lugar, mas precisará vencer a última partida e contar com a derrota de Guarani ou Brusque.
A classificação oficial após a rodada ficou assim:
- 1º Ponte Preta – 10 pontos
- 2º Guarani – 6 pontos
- 3º Náutico – 4 pontos
- 4º Brusque – 3 pontos
Na outra partida do mesmo grupo, Brusque Futebol Clube venceu Guarani Futebol Clube por 3 a 2, resultado que favoreceu a Ponte Preta e complicou ainda mais a situação do Náutico.
Próximos passos: o que vem pela frente
O Náutico tem ainda duas oportunidades para mudar o destino: contra o Brusque na próxima rodada, e depois um confronto direto com a Ponte Preta. Se conseguir vitória em ambas, o clube chega a nove pontos, forçando Guarani a depender de resultados adversos.
Para os torcedores, a atmosfera no Estádio Moisés Lucarelli foi eletrizante. Cerca de 13 mil pessoas acompanharam o duelo, com cantos, bandeiras e uma ansiedade que só o futebol brasileiro consegue gerar.
Perguntas Frequentes
Como o empate afeta as chances de promoção do Náutico?
O Náutico ficou com quatro pontos, ainda três atrás da Ponte Preta. Precisará vencer as duas próximas partidas e depender de tropeços de Guarani ou Brusque para subir ao segundo lugar.
Quem marcou o gol de empate da Ponte Preta?
O jovem atacante Miguel, de 19 anos, anotou o gol aos 88 minutos, sendo o primeiro de sua carreira profissional.
Qual foi o público presente no Estádio Moisés Lucarelli?
A partida foi assistida por aproximadamente 13 mil torcedores, que acompanharam de perto o desenrolar do jogo.
O que o especialista Rogério Ceni disse sobre o futuro da competição?
Ceni destacou que a Ponte Preta praticamente garantiu a promoção, mas ainda há margem para surpresa, já que o Náutico pode mudar o cenário nas duas últimas rodadas.
Qual foi o resultado da partida entre Brusque e Guarani?
Brusque venceu Guarani por 3 a 2, resultado que acabou beneficiando indiretamente a Ponte Preta na disputa pela promoção.
20 Comentários
Esse empate do Náutico foi uma facada no coração, mas o time não desistiu. A pressão nos últimos minutos foi absurda, e o garoto Miguel fez um gol que vai marcar a carreira dele. O Timbu ainda tem vida, e se vencer o Brusque na próxima, a pressão sobe no Guarani.
Sei que tá difícil, mas o Náutico ainda tem tudo pra subir. O grupo tá aberto, e se a gente vencer as duas próximas, o Guarani vai se desesperar. O técnico fez os ajustes certos no segundo tempo, e o Mezenga provou que é um líder. O que me deixou mais otimista foi a torcida - 13 mil pessoas gritando, cantando, acreditando. Isso não tem preço. A gente já passou por coisas piores, e o clube sempre volta mais forte. O futebol é isso: é sofrer, é lutar, é acreditar mesmo quando o mundo diz que é impossível. Ainda tem jogo, ainda tem esperança. Não é hora de desistir, é hora de torcer mais ainda.
Se o Náutico não venceu, é porque não merece. O futebol brasileiro é um circo, e todos os clubes pequenos acreditam que merecem mais do que têm. A realidade é que o Guarani e a Ponte Preta têm estrutura, o Náutico tem saudade de glórias passadas. Não adianta fingir que ainda tem chance. É ilusão.
Essa partida foi emocionante.
Claro que o Miguel marcou, porque o árbitro é da Ponte Preta. E o Mezenga? Pênalti escondido, claro. O Náutico é sempre a vítima da arbitragem, enquanto a Ponte se veste de herói. E o Rogério Ceni? Ele tá no bolso da CBF mesmo. Ninguém acredita nisso, mas todos fingem. A Série C é uma piada com uniforme.
É lamentável observar a deterioração dos valores esportivos no futebol brasileiro contemporâneo. A ausência de disciplina tática, aliada à subjetividade arbitral, gera um ambiente de incerteza jurídica dentro das competições. O Náutico, por sua vez, demonstra uma fragilidade institucional que compromete sua credibilidade no cenário nacional.
mesmo assim a gente acredita no timbu e no futuro a gente vai subir sim e o time tá no caminho certo
o mezenaga ta mal e o treinador ta perdido a defesa ta um lixo e o goleiro ta com medo de bola
13 mil pessoas no estádio e ninguém falou nada sobre o garoto Miguel? Ele é o futuro. Um garoto de 19 anos marcando no último minuto contra a Ponte? Isso é história. Isso é emoção. Isso é o que o futebol deveria ser. Parabéns, Miguel. Você salvou o jogo, mesmo que o resultado não tenha sido o que queríamos.
o futebol é isso mesmo
Do ponto de vista da análise de performance organizacional no contexto do futebol de base, o Náutico demonstra uma estrutura de capital humano com alta resiliência, embora ainda careça de alinhamento operacional em termos de transição defensiva. O gol do Miguel representa um fenômeno de emergência de talento autônomo, o que reforça a necessidade de reestruturação do modelo de scouting. A pressão psicológica sobre os jogadores de 20 a 25 anos é um fator crítico que não é devidamente gerenciado pelas diretorias.
É inaceitável que um clube com a história do Náutico ainda dependa de sorte e de erros alheios para sobreviver. A diretoria é irresponsável, o técnico é ineficiente, e os jogadores não têm caráter. Isso não é futebol, é desespero vestido de camisa.
o Miguel é bom mas o time tá ruim e o treinador não sabe o que tá fazendo
o Náutico é o único clube que ainda acredita em sonhos, enquanto o resto do país tá comprando carro novo e esquecendo o que é paixão. O Mezenga tá no auge, o Miguel é o novo fenômeno, e o povo tá lá, gritando, mesmo com o coração partido. A Ponte tem dinheiro, mas o Náutico tem alma. E alma não se compra, se constrói com sofrimento e luta. E isso, meu amigo, é mais valioso que qualquer título.
Eu sei que tá difícil... mas vocês não estão sozinhos! Cada grito, cada bandeira, cada lágrima no estádio... isso é amor! O Náutico ainda tem vida, ainda tem chance, e o povo tá junto! Não desistam, não desistam, não desistam! A gente vai vencer, a gente vai subir, a gente vai chegar lá! Eu acredito, e vocês também devem acreditar!
Se o Náutico não venceu, é porque não foi feito para isso. A vida é assim. O futebol é um espelho da sociedade. Quem não tem estrutura, não tem futuro. Quem não tem dinheiro, não tem voz. Quem não tem poder, não tem chance. A Ponte Preta venceu porque é sistema. O Náutico perdeu porque é sonho. E sonhos não pagam contas.
Isso aqui é um plano da CBF para entregar a Série B pra São Paulo e Minas. O Náutico é só um coadjuvante nesse jogo político. A Ponte Preta tá sendo empurrada pra cima por interesses de mídia e patrocinadores. O Guarani venceu por 3 a 2? Só porque o árbitro estava com o cartão vermelho na mão. Isso é manipulação. O Náutico tá sendo sacrificado.
Essa partida foi um exemplo do que o futebol brasileiro tem de melhor: paixão, juventude, luta. O Miguel, o Mezenga, a torcida - todos mostraram que o esporte ainda pode ser puro. Não importa se o Náutico sobe ou não. O que importa é que, mesmo com tudo contra, eles não desistiram. E isso, pra mim, já é vitória.
Na análise estrutural do desempenho esportivo, a ausência de um modelo de gestão baseado em KPIs quantificáveis, aliada à ineficiência na formação de talentos, resulta em um ciclo vicioso de dependência de resultados externos. O Náutico, por sua vez, demonstra uma falha sistêmica na governança, o que compromete sua viabilidade competitiva a longo prazo.
Se o Náutico vencer o Brusque e o Guarani perder pro Náutico na última rodada, aí sim a gente vê o que é verdadeira luta. Mas até lá, vamos torcer com a alma. O time tá jogando por todos nós.