Co-CEO: entenda a dupla liderança nas empresas e como aplicar
Já percebeu que algumas companhias não têm um único chefe, mas dois? Esse arranjo, chamado de co-CEO, está ganhando espaço porque permite dividir tarefas, trazer mais diversidade de ideias e compartilhar a pressão da direção. Se você está pensando em mudar a estrutura da sua empresa ou só quer entender como funciona, este texto traz o que realmente importa.
Por que escolher dois CEOs?
Primeiro, dividir a responsabilidade ajuda a equilibrar áreas que exigem habilidades diferentes. Um co-CEO pode ser especialista em tecnologia, enquanto o outro cuida de finanças e estratégia. Essa separação evita que um só líder se sobrecarregue e garante foco mais profundo em cada segmento.
Além disso, a dupla liderança costuma acelerar a tomada de decisão. Quando dois pontos de vista são analisados ao mesmo tempo, as dúvidas são resolvidas mais rápido e o risco de cair em um viés único diminui. O resultado costuma ser um plano de ação mais completo e alinhado com a realidade do mercado.
Desafios e boas práticas para co-CEOs
Nem tudo são flores. Compartilhar o cargo exige comunicação clara e constante. Se os co-CEOs não definirem quem decide o que, o time pode ficar confuso. Por isso, estabeleça papéis bem definidos: quem cuida da área de produto, quem lidera o relacionamento com investidores, por exemplo.
Outra armadilha comum é a falta de alinhamento de visão. É fundamental que ambos concordem sobre os objetivos de longo prazo e os valores da empresa. Reuniões semanais de alinhamento ajudam a manter a sintonia e evitam decisões contraditórias.
Uma prática que funciona bem é criar um “plano de contingência” caso um dos co-CEOs precise se ausentar. Defina quem assume temporariamente e como a comunicação será feita ao resto da equipe. Isso garante continuidade e demonstra profissionalismo.
Por fim, cultive transparência com o restante da organização. Quando a equipe entende por que a empresa adotou o modelo de co-CEO e como as decisões são tomadas, o clima de confiança aumenta. Compartilhe os resultados, os pontos de atenção e celebre as conquistas juntos.
Se você está considerando implementar o co-CEO na sua empresa, comece pequeno. Teste a divisão de responsabilidades em projetos específicos antes de aplicar a estrutura em toda a organização. Observe como a dinâmica funciona, ajuste o que for preciso e, acima de tudo, mantenha o foco em entregar valor para clientes e parceiros.
O modelo de co-CEO não é uma fórmula mágica, mas pode ser a chave para empresas que precisam de expertise diversa e de uma liderança mais resiliente. Com comunicação aberta, papéis claros e visão compartilhada, a dupla pode levar o negócio a patamares que um único chefe talvez não alcançasse.

Banco Inter Adota Estrutura Co-CEO com Alexandre Riccio e João Vitor Menin para Ampliação Global
O Banco Inter, um banco digital, anunciou a nomeação de dois CEOs: Alexandre Riccio como CEO do Brasil e João Vitor Menin como CEO global. Essa mudança faz parte da estratégia do banco para fortalecer suas operações locais e expandir sua presença mundial. A estrutura de co-CEOs trará perspectivas diversas e expertise ao processo de tomada de decisão da empresa.
leia mais